No entanto, recentemente houve um episódio de atrito entre o ministro e o presidente da Câmara, Arthur Lira, que o chamou de “incompetente” e “desafeto pessoal”. Além disso, o governo enfrenta desafios para controlar os gastos públicos e tenta conter possíveis impactos adversos das propostas fiscais em tramitação no Congresso Nacional.
Diante desse cenário, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá a missão de dialogar com os parlamentares para defender a sua agenda e buscar soluções para os desafios econômicos do país. Uma das questões em destaque é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa aumentar o vencimento de juízes, podendo gerar um impacto significativo nos cofres públicos, estimado em até R$ 42 bilhões anuais.
Haddad deve se reunir nos próximos dias com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para debater o andamento dessa PEC e buscar alternativas viáveis para conciliar os interesses do governo com as demandas do Congresso. Nesse contexto de negociações e articulações políticas, a relação entre os poderes Executivo e Legislativo continua sendo crucial para a estabilidade e o desenvolvimento do país.