Na noite do dia 13, o Irã lançou mais de 330 mísseis e drones contra Israel, levando o país a gastar uma quantia equivalente a quase 10% do pacote orçamentário adicional aprovado para a Defesa no início do ano. Esse custo foi detalhado pelo ex-conselheiro financeiro das Forças Armadas israelenses Reem Aminoach, que destacou os altos valores gastos para abater os mísseis e drones inimigos.
A perspectiva de uma guerra em larga escala entre Israel e Irã levanta preocupações não apenas no campo militar, mas também no campo econômico. O custo de operações defensivas como as ocorridas naquela noite de abril exemplifica a pressão financeira que um conflito prolongado poderia trazer para os cofres do país.
Além disso, os impactos de um conflito aberto entre Israel e Irã vão além dos custos imediatos de defesa. O Fundo Monetário Internacional já alertou para possíveis impactos sobre o comércio e o turismo na região, o que poderia ter efeitos negativos a longo prazo nas economias dos países envolvidos.
Diante disso, a análise do cenário financeiro dos dois países revela diferenças significativas. Enquanto o Irã enfrenta desafios econômicos decorrentes de sanções internacionais e uma estrutura econômica centralizada, Israel está mais integrado às finanças globais e possui uma economia mais estável e diversificada.
Uma eventual guerra entre esses dois rivais históricos teria repercussões financeiras e econômicas profundas, que precisam ser consideradas não apenas no contexto militar, mas também no contexto do bem-estar e prosperidade das populações envolvidas. A resolução desses conflitos, portanto, não deve ser apenas uma questão de poder e soberania, mas também de responsabilidade econômica e social.