Entre as vacinas que alcançaram uma recuperação significativa, destacam-se as contra poliomielite (VIP e VOP), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana (DTP). Esses avanços foram visíveis em todo o território nacional, refletindo a importância da conscientização e promoção da vacinação.
A média de aumento nas coberturas vacinais dos 13 imunizantes foi de 7,1 pontos percentuais, com destaque para o reforço da tríplice bacteriana, que apresentou um crescimento de 9,23 pontos, alcançando uma cobertura de 76,7%. Esses números são animadores e demonstram o esforço coletivo em garantir a proteção da população, especialmente das crianças.
Os investimentos na aquisição de imunizantes também foram significativos, ultrapassando os R$ 6,5 bilhões no ano anterior, com projeções de chegar a R$ 10,9 bilhões em 2024. Além disso, o repasse de R$ 150 milhões anualmente aos estados e municípios para apoiar as ações de imunização tem se mostrado eficaz, principalmente no microplanejamento das estratégias de comunicação regionalizadas.
Ações como o Movimento Nacional pela Vacinação e a implementação da estratégia de microplanejamento têm sido pilares fundamentais nesse processo de melhoria das coberturas vacinais. Oficinas, estratégias inovadoras e a busca ativa de não vacinados têm contribuído para que cada município se organize e planeje a imunização de acordo com suas particularidades locais.
Dessa forma, o Brasil está dando passos importantes na promoção da vacinação e na proteção da saúde da população, demonstrando que a união de esforços e investimentos pode fazer a diferença no combate a doenças evitáveis por meio da vacinação.