Líder norte-coreano Kim Jong Un supervisiona exercício de “contra-ataque nuclear” em meio a tensões na Península Coreana

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, mais uma vez chamou a atenção da comunidade internacional ao supervisionar um exercício militar que simulou um “contra-ataque nuclear”. As manobras foram divulgadas pela agência de notícias estatal KCNA, na última terça-feira, e teriam ocorrido no dia anterior. Durante o exercício, as tropas norte-coreanas lançaram vários mísseis balísticos de curto alcance, com disparos que chegaram a ser confirmados pelo Japão.

De acordo com a KCNA, o exercício foi conduzido com “unidades múltiplas de foguetes supergrandes” que atingiram seu alvo a aproximadamente 352 quilômetros de distância. O meio de comunicação ainda ressaltou que Kim Jong Un teria apreciado o sucesso e a precisão dos foguetes durante o treinamento.

Os militares sul-coreanos também se pronunciaram sobre o acontecimento, informando que os mísseis foram disparados da região de Pyongyang e percorreram cerca de 300 quilômetros antes de cair no mar a leste da Península Coreana. Este foi o segundo lançamento de mísseis realizado pela Coreia do Norte em menos de uma semana, após o teste de uma “ogiva supergrande” projetada para um míssil de cruzeiro estratégico.

Os testes provocaram preocupação na comunidade internacional, especialmente após a recente ação da Rússia, aliada próxima da Coreia do Norte, de vetar no Conselho de Segurança da ONU o relatório de especialistas encarregados de monitorar as sanções contra o programa nuclear e de armas do país asiático. Esses acontecimentos reforçam a tensão na região e colocam em evidência a necessidade de diálogo e negociações diplomáticas para evitar uma escalada ainda maior de conflitos.

Diante desse cenário, a comunidade internacional permanece atenta e busca formas de lidar com as crescentes provocações do regime norte-coreano, que desafia as normas e tratados internacionais de não proliferação nuclear. A estabilidade na região permanece ameaçada, e o desafio das potências mundiais é encontrar uma solução pacífica e duradoura para a questão nuclear na Península Coreana.

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