Tensão e manifestações pró-palestinos intensificam-se no campus da Universidade de Columbia, em Nova York, após demissão de duas reitoras.

A tensão continua a reinar nos campi universitários dos Estados Unidos, com destaque para a situação na Universidade de Columbia, localizada em Nova York, onde manifestações pró-palestinos e o discurso antissemita tem se intensificado nos últimos quatro meses, após a demissão de duas reitoras.

No campus da Universidade de Columbia, centenas de estudantes permanecem determinados a manter o acampamento montado no jardim, desafiando a reitora Nemat Shafik, que suspendeu as aulas presenciais nesta segunda-feira (22). Os estudantes buscam pressionar a instituição a romper os laços financeiros com Israel, um aliado importante dos Estados Unidos.

Com um grupo de voluntários controlando a entrada no acampamento e distribuindo máscaras, os manifestantes afirmam que estão ali em busca da libertação da Palestina, negando a presença de antissemitismo e islamofobia. Enquanto isso, as manifestações pró-palestinos se multiplicam em várias cidades e universidades americanas, após a destruição da Faixa de Gaza por Israel em resposta a ataques do Hamas em outubro.

A situação ganha contornos mais intensos com a intervenção policial nas manifestações, não apenas em Columbia, mas também em outras universidades como Yale e Harvard. A polêmica envolvendo a liberdade de expressão e a gestão dos protestos segue acirrando os ânimos no campus, com estudantes divididos e declarações que indicam uma polarização cada vez maior dos pontos de vista.

Os protestos, a suspensão de estudantes e a detenção de manifestantes geram debates sobre a adequação das ações institucionais e da polícia, culminando em críticas à forma como a situação vem sendo conduzida. A liberdade de expressão e a maneira como diferentes perspectivas são tratadas na universidade também são temas centrais nesse contexto de tensão e polarização.

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