Ucrânia e Estados Unidos firmam acordo de segurança bilateral em meio a avanço russo e destruição de torre de TV.

Após uma ligação entre os presidentes da Ucrânia, Volodimir Zelensky, e dos Estados Unidos, Joe Biden, foi anunciado que os dois países estão trabalhando em um acordo de segurança bilateral. Zelensky agradeceu a Biden pelo novo pacote de ajuda aprovado no fim de semana e ressaltou que Kiev e Washington avançaram no tema da entrega de mísseis americanos de longo alcance ATACMS.

Nos últimos meses, a Ucrânia assinou acordos de segurança com vários países europeus, como França, Reino Unido e Finlândia, como forma de obter apoio militar e econômico para enfrentar a invasão russa no país. Diante da situação crítica no front de batalha, a aprovação de um novo pacote de ajuda no valor de US$ 61 bilhões pela Câmara dos Representantes dos EUA foi recebida com alívio pelo governo ucraniano.

A ajuda prometida por Biden irá reforçar a capacidade de defesa antiaérea, de longo alcance e de artilharia da Ucrânia, em um momento em que as tropas russas têm avançado e ganhado terreno em território ucraniano. Recentemente, uma torre de televisão em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, foi destruída em um bombardeio russo, causando interrupções no sinal de televisão.

A situação no front de batalha piorou consideravelmente nas últimas semanas, com as forças russas tomando novas localidades no Leste do país. O Exército ucraniano enfrenta escassez de munição e pessoal militar, tornando o apoio ocidental crucial para conter a ofensiva russa. O chefe da inteligência militar ucraniana alertou que a situação irá se intensificar nos próximos meses, representando um desafio para a Ucrânia.

Com a expectativa de uma possível ofensiva russa mais forte, a Ucrânia busca reforçar suas defesas, enquanto a comunidade internacional se mobiliza para auxiliar o país diante da agressão russa. A batalha pelo controle de Chasiv Yar, estrategicamente importante para o Exército ucraniano, representa mais um capítulo na guerra que assola o país desde a invasão russa em fevereiro de 2022.

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