De acordo com o comunicado divulgado, o Departamento de Justiça e o FBI também entraram com uma acusação contra os quatro indivíduos sancionados. O subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, destacou que os cibercriminosos iranianos continuam atacando empresas e entidades governamentais dos EUA, visando desestabilizar infraestruturas críticas e prejudicar os cidadãos.
O Comando Cibernético do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica Iraniana, uma das organizações por trás dos hackeamentos, utiliza uma série de empresas de fachada para executar seus ataques. Essas empresas são sabedoras de que suas operações apoiam esta organização, embora grande parte da opinião pública iraniana não esteja ciente desse fato.
Esta nova rodada de sanções dos Estados Unidos ocorre em um contexto de escalada de tensões com o Irã. Recentemente, em coordenação com o Reino Unido, o país intensificou as sanções contra o Irã, concentrando-se em áreas como o programa de drones, a indústria siderúrgica e os fabricantes de automóveis. Essas medidas foram tomadas em resposta a um ataque aéreo atribuído a Israel, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária do Irã.
Além dos Estados Unidos, a União Europeia também planeja expandir suas sanções contra o Irã, em um cenário de crescente instabilidade diplomática entre as nações envolvidas. A comunidade internacional segue atenta às consequências dessas ações e aguarda novos desdobramentos nas relações entre os países.
