Segundo Abu Obeida, porta-voz do braço armado do Hamas, o inimigo está preso nas areias de Gaza, sem objetivos claros. Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou sua determinação em libertar quase 100 reféns ainda detidos em Gaza.
Os bombardeios israelenses têm causado grande devastação em Gaza, matando muitos civis. Nesta terça-feira, os alvos dos ataques foram o centro da Faixa, o campo de refugiados de Bureij, o campo de Nuseirat, bem como outras posições do Hamas no sul do território palestino.
Netanyahu prometeu continuar a ofensiva contra Rafah, em suas tentativas de derrotar o Hamas. No entanto, a comunidade internacional teme uma catástrofe humanitária, visto que Rafah abriga cerca de 1,5 milhão de pessoas.
A situação em Gaza é crítica, com quase 2,4 milhões de habitantes sitiados e correndo o risco de passar fome, de acordo com a ONU. A organização exige mais ajuda humanitária e pede uma investigação internacional independente sobre as valas comuns encontradas nos hospitais locais.
Além disso, a violência se estendeu até a fronteira de Israel com o Líbano, onde o Hezbollah, aliado do Hamas, também entrou em confronto com Israel, resultando em vítimas fatais.
Com a guerra se arrastando, a população de Gaza vive em constante tensão e situação precária, enquanto os esforços para uma trégua e a libertação dos reféns enfrentam obstáculos. A impunidade e a destruição continuam a assolar a região, sem previsão de uma solução pacífica à vista.