OMS alerta para presença de vírus da gripe aviária H5N1 em leite cru de animais infectados: riscos e precauções a serem tomadas

O mundo recebeu uma preocupante notícia na última sexta-feira, 19, quando a chefe do Programa Global de Influenza da Organização Mundial de Saúde (OMS), Wenqing Zhang, revelou que o vírus da gripe aviária H5N1 foi detectado em leite cru de animais infectados em altas concentrações. Essa descoberta levanta questionamentos sobre a segurança alimentar e a transmissão do vírus entre mamíferos.

Embora os casos confirmados tenham ocorrido apenas nos Estados Unidos, a OMS emitiu um alerta geral recomendando que as pessoas consumam apenas leite e produtos lácteos pasteurizados para evitar possíveis contaminações. A preocupação da organização é que a propagação do vírus entre mamíferos possa gerar um cenário de infecção em humanos, o que seria extremamente grave.

Desde março, 29 rebanhos em oito Estados americanos foram afetados pela gripe aviária H5N1. Em abril, um caso da doença foi reportado em uma pessoa do Texas que trabalhava com rebanhos, marcando a primeira infecção humana pelo vírus transmitido por uma vaca. No entanto, até o momento, não houve um aumento significativo na adaptação do vírus a mamíferos.

Para Wenqing Zhang, as descobertas sugerem que o vírus pode ter encontrado novas formas de propagação, o que amplia o alerta e a necessidade de medidas preventivas. As infecções humanas por H5N1 continuam sendo raras e estão associadas à exposição a animais e ambientes infectados, mas a possibilidade de transmissão entre humanos é motivo de grande preocupação.

Desde 2003, quase 900 casos de infecção por H5N1 em humanos foram registrados, com metade deles resultando em morte. É importante que a população permaneça vigilante e siga as recomendações das autoridades de saúde para evitar a propagação do vírus da gripe aviária.

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