Senador critica aumento salarial para presidente do Banco do Brasil em meio a disparidade de reajustes.

Na última terça-feira, o senador Cleitinho, do partido Republicano de Minas Gerais, fez um pronunciamento no Plenário onde criticou veementemente a proposta de aumento salarial para a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. O senador questionou os critérios utilizados para calcular esse reajuste, ressaltando a grande disparidade entre o percentual concedido aos funcionários do alto escalão e a população em geral.

Durante seu discurso, Cleitinho fez questão de comparar o reajuste do salário mínimo previsto para 2025, de 2,6% acima da inflação, com o aumento proposto para a presidente do Banco do Brasil, que ele apontou como sendo de 57%, elevando seu salário para R$117 mil. O parlamentar ressaltou a importância de se ter consciência em um momento em que o país enfrenta sérias dificuldades econômicas.

Além disso, o senador destacou a necessidade urgente de mudanças estruturais na forma como o dinheiro público é gerido. Ele enfatizou a importância da transparência e responsabilidade na administração dos recursos públicos, citando também sua insatisfação com as licitações governamentais. Cleitinho apontou que o critério de tomada de preço muitas vezes não é respeitado, levantando suspeitas de irregularidades nos valores pagos por itens simples.

Para ilustrar seu argumento, o senador fez uma comparação de preços entre o que é pago pelo governo e o que é pago pelo cidadão comum, citando o exemplo de um leite desnatado que custa R$8,46 para o governo e apenas R$4 para o consumidor no supermercado. Ele questionou essa discrepância de valores, apontando para um padrão de gastos excessivos e desperdício de recursos.

Em meio a essas críticas, Cleitinho reforçou a importância de um controle mais rigoroso e transparente dos gastos públicos, visando garantir a aplicação dos recursos de forma mais eficiente e justa para toda a população. Sua fala ressoou fortemente no Plenário, chamando a atenção para a necessidade de um debate sério e transparente sobre a gestão do dinheiro público no país.

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