Em relação à recente reprecificação dos preços de ativos globais, decorrente das alterações nas expectativas em relação à trajetória de juros nos Estados Unidos, o diretor do BC afirmou que é fundamental aguardar para avaliar como essas variáveis financeiras irão impactar a inflação no Brasil.
Galípolo também mencionou que o Banco Central não tem como meta um diferencial de juros ou uma taxa de câmbio específica, mas sim a inflação, que está se comportando de maneira satisfatória. Ele destacou a surpresa positiva em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março e relembrou que, no segundo semestre de 2023, a curva norte-americana chegou a abrir um ponto percentual, porém, esse movimento teve um impacto moderado nos ativos domésticos.
Ao longo do evento, Gabriel Galípolo reforçou a importância de uma abordagem cautelosa e analítica por parte do Banco Central, visando garantir a estabilidade econômica e o controle da inflação. A postura de aguardar e avaliar adequadamente as variáveis antes de tomar decisões rápidas é vista como uma estratégia essencial para evitar reações impensadas e equilibrar as ações da autarquia em meio a um cenário global volátil.