O consórcio vencedor do leilão foi formado pelas empresas Comporte e CRRC, uma empresa chinesa, e recebeu o nome de C2 Mobilidade Sobre Trilhos. No entanto, a juíza Simone Casoretti, da 9ª Vara de Fazenda Pública, acatou um pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo e suspendeu a assinatura do contrato devido a questões relacionadas ao tratamento dos atuais trabalhadores da linha metropolitana e à combinação de diferentes serviços na licitação.
O consórcio vencedor ofereceu um lance com desconto mínimo para o investimento que o estado deverá fazer no novo sistema de transporte, de R$ 8,06 bilhões durante os 30 anos de concessão, além de um aporte inicial de R$ 8,9 bilhões, sem desconto. O projeto prevê a ligação entre Campinas e São Paulo em 64 minutos, com uma parada em Jundiaí, e uma velocidade máxima de 140 km/h em trechos específicos.
Além disso, o consórcio também será responsável por melhorias na Linha 7-Rubi e pela implementação do Trem Intermetropolitano entre Jundiaí e Campinas. As tarifas previstas para o novo sistema de transporte são de R$ 50 ou menos para o serviço expresso entre São Paulo e Campinas e R$ 14,05 para o serviço parador intermetropolitano.
Por fim, a Secretaria Estadual de Parcerias em Investimentos afirmou que vai recorrer da liminar e que responde a todos os questionamentos de forma legal e de acordo com a legislação vigente. A previsão é que o novo sistema de transporte esteja pronto até 2031.
