No primeiro caso, um homem foi preso em flagrante no distrito de Pacarana no dia 16. Ele estava conduzindo um caminhão carregado com cerca de 200 réguas de madeira da espécie castanheira, sem qualquer documentação que comprovasse a origem legal do material. Após ser qualificado, o suspeito foi levado à Base Roosevelt, em Pimenta Bueno, para responder pelo crime de receptação, sendo liberado mediante pagamento de fiança. Se condenado, ele poderá cumprir até quatro anos de prisão.
No segundo episódio, no dia 19, um caminhão foi abordado transportando nove toras de madeira, sem placa de identificação e com um rádio comunicador não homologado pela Anatel. O equipamento é utilizado por criminosos para fugir de ações fiscalizatórias durante o transporte de madeira ilegal. O suspeito foi encaminhado à base da PF em Pimenta Bueno para formalização do flagrante e será investigado por desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicação e receptação qualificada. As penas para estes crimes podem chegar a 12 anos de prisão.
Além das prisões, o caminhão envolvido na segunda ocorrência foi apreendido, juntamente com as toras de madeira, o rádio comunicador e celulares dos suspeitos. A Polícia Federal ressaltou a importância das ações de fiscalização para combater a extração ilegal de madeira em terras indígenas e reforçou o compromisso em continuar investigando e combatendo esse tipo de crime ambiental.
