Presidente dos EUA cria polêmica ao insinuar que tio foi devorado por canibais na Papua-Nova Guiné durante a 2ª Guerra Mundial.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acabou causando polêmica ao insinuar, sem provas, que seu tio foi comido por canibais na Papua-Nova Guiné durante a 2ª Guerra Mundial. Essas declarações geraram um desconforto nas relações diplomáticas entre os EUA e a nação insular do Pacífico.

Biden citou esse suposto incidente duas vezes na semana passada, durante discursos em Pittsburgh e Scranton. No primeiro-ministro James Marape, de Papua-Nova Guiné, não se fez esperar e acusou o presidente americano de menosprezar seu país, considerando que as declarações de Biden foram inadequadas e desrespeitosas.

Para tentar mitigar os impactos negativos de suas palavras, Biden fez referência ao episódio como uma forma de contrapor os comentários de Donald Trump sobre os americanos mortos em combate. No entanto, a tentativa de contextualização não foi suficiente para acalmar os ânimos da liderança de Papua-Nova Guiné.

Marape, por sua vez, adotou um tom mais sensato e diplomático ao afirmar que as observações de Biden podem ter sido um lapso linguístico, mas ressaltou que seu país não merece ser rotulado dessa forma. Ele ainda destacou a importância da nação na geopolítica da região, sinalizando que desavenças podem ter consequências extensas.

É importante ressaltar que o Pentágono não possui provas que confirmem a história contada por Biden. Registros indicam que o tio do presidente dos EUA faleceu em um acidente aéreo em 1944, sem evidências de canibalismo. A secretária de imprensa da Casa Branca reiterou a importância de valorizar a dedicação e coragem dos militares que serviram ao país, incluindo o tio de Biden.

Diante desse cenário, cabe aos líderes políticos e diplomáticos das duas nações buscar uma solução para essa polêmica, a fim de preservar as relações bilaterais e evitar mal-entendidos que possam comprometer a cooperação entre os países envolvidos.

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