Outro ponto de destaque foram as reclamações referentes ao não reconhecimento de débito automático autorizado, diferenças entre saques e depósitos, falhas humanas e resgates de investimentos sem autorização dos clientes. O Bradesco, Inter e Caixa Econômica Federal lideraram o ranking nesse aspecto, com um total de 856 reclamações.
Além disso, o atraso na liberação de crédito, cobrança de parcelas já quitadas ou em duplicidade, demora no reembolso de valores cobrados indevidamente e divergências nos valores ou quantidades de parcelas também foram motivos de queixas. Os bancos mais mencionados nesse contexto foram Caixa Econômica Federal, Santander e Bradesco.
Reclamações sobre débitos não autorizados, confiabilidade dos serviços de crédito consignado e restrições à portabilidade de operações nesse tipo de crédito também estiveram entre os problemas relatados. No caso do Pix, as principais reclamações envolveram dificuldades para solicitar ou realizar devoluções de valores, bloqueio indevido de contas e falhas no envio da transferência instantânea. No geral, foram registradas 546 reclamações procedentes.
O Inter foi o banco mais citado nas reclamações, com 741 queixas julgadas procedentes, seguido pelo BTG Pactual/Banco PAN e PagBank-PagSeguro. Outros bancos figurando na lista foram Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Essas reclamações são registradas nos canais de atendimento do Banco Central, como internet, correspondência, atendimento presencial e telefone. Além dos bancos comerciais, múltiplos e cooperativos, o ranking inclui sociedades de crédito, financiamento e investimento, instituições de pagamento e administradoras de consórcio.
Por fim, o banco Inter reiterou seu compromisso em respeitar os clientes e garantir a melhor experiência, destacando seu alto Net Promoter Score. A Agência Brasil continua buscando contato com os demais bancos que lideram o ranking do BC.
