A estudante de medicina Larissa Moraes de Carvalho, de 31 anos, encontra-se em estado vegetativo há um ano, decorrente de complicações após uma cirurgia ortognática. Realizado com o intuito de corrigir desalinhamentos nos maxilares e mandíbulas, o procedimento resultou em uma série de complicações para a jovem. Após a cirurgia, Larissa sofreu uma parada cardiorrespiratória, que a levou a um mês de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Durante sua estadia na UTI, Larissa contraiu pneumonia e infecção urinária, sendo posteriormente transferida para um quarto, onde permaneceu até março deste ano. No entanto, durante todo esse período, a estudante não recobrou a consciência. Atualmente, Larissa encontra-se em tratamento domiciliar, após um mês em casa, e sua família busca compreender os motivos que a levaram a esse estado.
A cirurgia ortognática é um procedimento cirúrgico destinado a corrigir desalinhamentos nos ossos do rosto e nos dentes, visando não apenas questões estéticas, mas também melhorias na qualidade de vida dos pacientes. Entre os objetivos da cirurgia estão a harmonização da face, facilitação da respiração e do sono. Diversos problemas podem ser corrigidos por meio dessa intervenção cirúrgica, como assimetrias nos maxilares, atresia de maxila, retrognatismo, prognatismo e disfunção da articulação temporo-mandibular.
A operação em si tem duração média de 2 a 4 horas, sob anestesia geral, e utiliza materiais como serras, parafusos e placas de titânio para o realinhamento dos ossos. Embora existam riscos associados à cirurgia, tais como perda de sangue e infecções, o procedimento é considerado seguro de forma geral.
Portanto, diante do caso de Larissa Moraes de Carvalho, é fundamental a investigação minuciosa das circunstâncias que levaram a complicações pós-cirúrgicas, a fim de prevenir e tratar possíveis falhas ou erros no procedimento.
