A pesquisa envolveu 15 participantes que ficaram acordados durante toda uma noite, realizando testes cognitivos para avaliar seu nível de fadiga mental. Os resultados apontaram que uma dose única elevada de creatina foi capaz de melhorar o metabolismo cerebral e o desempenho cognitivo dos indivíduos, atingindo seu pico após quatro horas e mantendo os efeitos por um total de nove horas.
Os pesquisadores destacaram que as melhorias observadas estavam relacionadas à capacidade de processamento e à memória de curto prazo dos participantes. O estudo foi publicado na prestigiada revista científica Scientific Reports, trazendo novas perspectivas sobre o uso da creatina como uma forma de combater os efeitos negativos da privação de sono no cérebro.
Além disso, a creatina também é conhecida por seus benefícios no aumento da massa muscular, na recuperação pós-exercício e na promoção da saúde óssea. No entanto, é importante ressaltar que o consumo excessivo desta substância pode causar desconfortos gastrointestinais, como náuseas e diarreia, além de sobrecarga nos rins e no fígado.
Os pesquisadores enfatizaram que, embora os resultados do estudo sejam promissores, é fundamental realizar novas pesquisas para entender melhor os efeitos da creatina em doses mais baixas e, assim, garantir sua segurança e eficácia como um potencial aliado para melhorar o desempenho cognitivo. Como pontuou Ali Gordjinejad, autor principal da pesquisa, a creatina pode se tornar uma ferramenta valiosa para enfrentar noites de trabalho prolongadas, caso estudos futuros confirmem seus benefícios em doses adequadas.
