Governo começa a regulamentar Sistema Nacional de Combate à Violência nas Escolas para prevenir e responder a casos de violência.

O Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Snave) está mais próximo de se tornar uma realidade efetiva, oito meses após a sanção da Lei 14.643/2023. O governo federal deu início à regulamentação desse sistema, com o objetivo de ampliar as ações de prevenção e resposta à violência nas instituições de ensino em todo o país.

O decreto que estabelece as diretrizes para o funcionamento do Snave foi publicado nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União. As orientações apresentadas no documento abrangem a atuação conjunta dos Ministérios da Educação, dos Direitos Humanos e Cidadania e da Justiça e Segurança Pública na implementação e operacionalização do sistema.

Dentre as medidas propostas, destacam-se a criação de protocolos preventivos, o monitoramento de ameaças, a capacitação de profissionais da educação, a elaboração de planos de resposta a emergências e o registro de ocorrências relacionadas à violência nas escolas. O objetivo é garantir um ambiente seguro e propício para o desenvolvimento dos estudantes.

O Ministério da Educação assumiu a responsabilidade de promover as capacitações e desenvolver os protocolos em parceria com os entes federados. Além disso, o MEC também prestará orientações sobre legislações relacionadas ao combate ao bullying e à disponibilização de atendimento psicológico e social nas escolas.

A integração do Snave ao Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança Pública e Defesa Social (Sinesp) é uma das diretrizes sugeridas no decreto. Isso permitirá a produção e sistematização de informações sobre violência escolar, além da prestação de apoio psicossocial às vítimas, com abordagem multidisciplinar e intersetorial, conforme determinou a política pública estabelecida em janeiro.

O Snave surge como uma importante ferramenta para promover um ambiente escolar seguro e favorável ao aprendizado, combatendo a violência e garantindo o bem-estar dos estudantes, professores e demais profissionais envolvidos no processo educacional. Com a regulamentação em curso, a expectativa é que o sistema contribua significativamente para a construção de uma cultura de paz e respeito nas escolas brasileiras.

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