De acordo com informações da Direção-Geral da Aviação Civil (DGAC), cerca de 2.600 voos de saída e chegada estavam programados para esta quinta-feira, número significativamente menor do que o registrado no dia anterior. Além disso, aproximadamente mil voos que atravessariam o espaço aéreo francês precisaram mudar de rota, ocasionando transtornos para diversas companhias aéreas.
Para lidar com a situação e ajustar o tráfego aéreo conforme a disponibilidade de controladores, as autoridades da aviação civil francesa solicitaram que as empresas cancelassem três em cada voos com saída ou chegada em Paris Orly, 55% em Charles de Gaulle, 65% em Marselha e 45% em outras plataformas da França continental. Voos intercontinentais não foram afetados, visto que os cortes foram direcionados apenas para aeronaves de curto e médio alcance.
Os cancelamentos em massa, classificados como os maiores em 20 anos pelo chefe dos aeroportos de Paris, Augustin de Romanet, foram determinados pela DGAC com base no número de controladores em greve. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) criticou os controladores de tráfego aéreo franceses, acusando-os de chantagem devido às suas demandas consideradas exorbitantes.
Com isso, milhares de passageiros enfrentaram transtornos e incertezas em relação às suas viagens devido à greve dos controladores de voo na França, demonstrando a complexidade e os impactos que a paralisação de uma categoria tão essencial pode causar em todo o setor de aviação.