Os números foram extraídos do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada recentemente pelo IBGE. Este dado contrasta com os números de 2022, que foram levantados pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).
O resultado obtido em 2023 foi destacado pelo ministro do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, como o segundo melhor de toda a série da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Ele ressaltou que a diminuição da porcentagem de pessoas em situação de fome em um período de um ano é um recorde e evidencia os esforços do governo federal em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza.
Além disso, a pesquisa apontou que, em 2023, 27,6% dos domicílios brasileiros estavam em situação de insegurança alimentar, sendo 18,2% com insegurança alimentar leve, 5,3% com insegurança alimentar moderada e 4,1% com insegurança alimentar grave. A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, ressaltou a efetividade das políticas públicas de combate à fome e à pobreza no país nesse período curto.
No entanto, Burity destacou que apesar dos avanços, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir a segurança alimentar e nutricional para toda a população brasileira. Ela enfatizou a importância de continuar trabalhando para vencer a situação de fome e assegurar a alimentação como um direito fundamental.
O cenário apresentado pela pesquisa reflete um progresso significativo nas políticas de combate à fome e à pobreza no país, apontando para a importância de manter e ampliar essas iniciativas para garantir o acesso à alimentação para todos os cidadãos brasileiros.
