Na quarta-feira, o Hamas divulgou um vídeo mostrando um dos reféns sequestrados durante um ataque do grupo em 7 de outubro, que foi o estopim para o início da guerra na Faixa de Gaza. Desde então, o Exército israelense informou que seus aviões atacaram 30 alvos do Hamas, incluindo edifícios usados para armazenar armas e infraestruturas terroristas.
Segundo relatos, um avião israelense eliminou uma célula de franco-atiradores na área do campo de refugiados de Nuseirat, enquanto no norte do campo houve confrontos entre as forças israelenses e combatentes palestinos. Além disso, houve bombardeios e ataques aéreos na cidade de Gaza, principalmente no bairro de Zeitoun e em Rafah.
As tensões aumentaram com a mobilização de duas brigadas de reservistas para possíveis operações terrestres em Gaza. A cidade de Rafah foi apontada como o último reduto do Hamas, e o governo de Israel afirmou que a operação contra o grupo está avançando nesse local.
A situação humanitária na Faixa de Gaza é crítica, com a população enfrentando risco de fome, de acordo com a ONU. Além disso, a descoberta de valas comuns em hospitais da região gerou indignação internacional, com a Casa Branca solicitando respostas das autoridades israelenses.
Por fim, o retorno dos reféns sequestrados é um dos objetivos declarados por Israel na guerra de Gaza, o que tem gerado manifestações e pressão sobre o governo para garantir a libertação das vítimas. A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, está buscando soluções humanitárias e políticas para a crise em curso na região.