Número de pessoas com insegurança alimentar grave no Brasil cai de 33,1 milhões para 8,7 milhões em 2023

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25), o Brasil apresentou uma significativa redução na insegurança alimentar e nutricional grave. Em 2022, o país contava com 33,1 milhões de pessoas nessa situação, representando 15,5% da população. Já em 2023, esse número caiu para 8,7 milhões, o que corresponde a 4,1% da população, uma queda de 11,4 pontos percentuais.

Esses dados foram obtidos por meio do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizado pelo IBGE. Em contrapartida, os números de 2022 foram coletados pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).

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A pesquisa do IBGE contou com a parceria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDA), utilizando a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) como referência metodológica para classificar os domicílios com base no nível de segurança alimentar de seus moradores.

O ministro do MDA, Wellington Dias, destacou que esse é o segundo melhor resultado de toda a série da EBIA. Ele ressaltou o esforço do governo em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza, o que resultou na saída de 24,4 milhões de pessoas da situação de fome em 2023.

A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, considerou os números como indicativos da efetividade das políticas públicas de combate à fome e à pobreza. Mesmo comemorando os avanços, ela ressaltou a importância de continuar trabalhando para garantir a segurança alimentar e nutricional da população.

De acordo com o IBGE, em 2023, 27,6% dos domicílios no Brasil estavam em situação de insegurança alimentar, sendo que 4,1% desses lares viviam uma condição de insegurança alimentar grave.

Portanto, os esforços do governo brasileiro para combater a fome e a pobreza têm apresentado resultados positivos, mas ainda há desafios a serem enfrentados para garantir uma alimentação adequada e segura para toda a população.

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