Os alvos da operação se estendem por Recife, Gravatá, Sairé, Afogados da Ingazeira e Iguaracy. Entre os presos, constam servidores do Poder Judiciário que são suspeitos de envolvimento em falsificações e expedições indevidas de alvarás. O próprio TJPE informou que dois dos envolvidos já tinham decisão administrativa de demissão.
A ação da Polícia Civil foi desencadeada após a Corregedoria Geral de Justiça estadual detectar os desvios e encaminhar o caso para a Divisão de Investigação e Apuração do TJPE. Diante das provas de ilícitos penais, o caso foi direcionado ao Dracco, a fim de representar por Medidas Cautelares de Urgência.
No total, 65 policiais civis, incluindo delegados, agentes e escrivães, atuam na operação Themis para efetuar a prisão, busca e apreensão, sequestro de bens e bloqueio judicial de ativos financeiros. Foram apreendidos diversos bens materiais, como colares, brincos, relógios e bolsas, que estão sendo encaminhados ao Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
A investigação contou com o apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco, do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro, do Comando de Operações e Recursos Especiais, do Tribunal de Justiça de Pernambuco e da Polícia Civil do Estado da Paraíba. A PCPE deve realizar uma coletiva de imprensa ainda nesta manhã para fornecer mais detalhes sobre a operação.