Marinho expressou sua inquietação com a falta de consulta a muitos profissionais da área da educação durante a elaboração do PNE. Segundo o senador, a ausência de diversos educadores em conferências regionais, estaduais e municipais contraria o disposto na Lei 13.005/2014, que instituiu o Plano Nacional de Educação. A situação foi exemplificada com o caso de uma educadora do Rio Grande do Sul que teria sido desrespeitada e impedida de se expressar livremente durante a Conferência Nacional de Educação (Conae).
Além disso, Zequinha Marinho chamou atenção para as estratégias apresentadas no documento entregue pelo Fórum Nacional de Educação ao ministro Camilo Santana. O senador destacou que, em um total de 208 páginas, o termo “matemática” foi mencionado apenas seis vezes, enquanto o termo “LGBTQIAPN+” apareceu 43 vezes. Essa disparidade levou o senador a questionar a relevância dada à questões fundamentais como as disciplinas das ciências exatas e da leitura.
Diante do cenário de classificações baixas do Brasil em avaliações internacionais de matemática, ciências e leitura, Zequinha Marinho enfatizou a necessidade de priorizar o ensino dessas áreas no Plano Nacional de Educação. Para o senador, a melhoria do processo de aprendizagem no país deve ser o objetivo central do PNE, buscando assim elevar o desempenho geral dos estudantes brasileiros e fortalecer o sistema educacional como um todo.