Durante as reuniões, Blinken enfatizou a importância de a China exercer seu papel na situação do Oriente Médio, especialmente em relação ao Irã. O representante de Washington ressaltou que as relações que a China tem podem ajudar a acalmar as tensões e prevenir a escalada de conflitos na região.
No entanto, o secretário de Estado expressou também preocupação com o apoio chinês à Rússia, acusando Pequim de facilitar a vida de Moscou fornecendo incentivos econômicos e componentes militares. Blinken afirmou que a Rússia teria dificuldade em sustentar a invasão na Ucrânia sem o apoio da China, o que mostra a importância do posicionamento do país asiático nesse contexto.
As relações entre os Estados Unidos e a China têm passado por momentos delicados nos últimos anos, com cortes de comunicações militares em alto nível e uma guerra comercial em andamento. A viagem de Blinken à Ásia foi uma tentativa de avançar em questões pragmáticas e manter um contato ativo entre os dois países.
No encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, houve um tom mais ameno, com ambas as partes concordando em buscar uma relação de parceria em vez de rivalidade. Xi Jinping mencionou que há espaço para esforços adicionais na relação entre China e EUA, ressaltando princípios como respeito mútuo e cooperação benéfica para ambos os países.
Apesar dos avanços positivos, ainda existem questões pendentes e desafios a serem superados na relação entre Estados Unidos e China. A viagem de Antony Blinken foi um passo importante para manter o diálogo e buscar soluções para as tensões existentes entre as duas potências.
