De acordo com Lodhammar, há uma preocupante taxa de falha de munições em serviço terrestre, que chega a atingir pelo menos 10%. Isso significa que é impossível determinar com precisão o número de equipamentos não detonados presentes na região, mas as projeções indicam que seriam necessários 14 anos para limpar as ruínas causadas pelos bombardeios israelenses, incluindo os edifícios destruídos.
O oficial destacou a magnitude do desafio ao afirmar que seriam necessários 100 caminhões trabalhando ininterruptamente ao longo de 14 anos para concluir a remoção dos escombros. Esta delicada situação se tornou ainda mais evidente após o ataque terrorista lançado pelo Hamas contra o sul de Israel em outubro, resultando em aproximadamente 1,2 mil mortes e mais de 240 reféns.
Desde então, Gaza tem sido palco de intensos bombardeios israelenses, causando mais de 34,3 mil mortes na região. A maior parte das vítimas são menores de idade e mulheres, evidenciando o impacto desastroso e desumano do conflito no enclave.
Diante desse cenário devastador, a comunidade internacional precisa unir esforços para apoiar a remoção dos escombros e a reconstrução de Gaza, visando proporcionar um ambiente seguro e digno para a população local. A urgência desse trabalho se reflete na necessidade de dar assistência humanitária imediata e buscar soluções diplomáticas para alcançar a paz e estabilidade na região.