De acordo com o dermatologista americano Paul Jarrod Frank, o termo “face de Ozempic” foi cunhado em referência ao medicamento mais conhecido pela sua capacidade de rejuvenescer o corpo. No entanto, esse efeito não se aplica ao rosto, causando uma aparência de “face caída” em muitas pessoas que fazem uso dessas substâncias.
No Brasil e em todo o mundo, a hashtag #ozempicface tem ganhado cada vez mais visibilidade, acumulando milhões de visualizações e postagens nas redes sociais, especialmente no Tik Tok. Celebridades e pessoas comuns compartilham suas experiências e preocupações em relação a esse efeito colateral.
A substância ativa presente no Ozempic, a semaglutida, é responsável por uma perda de peso significativa e rápida, o que pode levar à perda de gordura subcutânea no rosto, resultando na tal “face caída”. Essa condição é agravada conforme a idade da pessoa e o tom de sua pele, especialmente em pessoas mais velhas e com pele mais clara.
Além do rosto, a perda de gordura acelerada também pode afetar outras partes do corpo, como o bumbum e os dedos. Usuários do medicamento relatam problemas com anéis, pulseiras e braceletes devido à diminuição do tamanho das mãos e pulsos.
A Novo Nordisk, empresa responsável pelo Ozempic, ressaltou que esses efeitos não são considerados adversos, pois estão relacionados ao processo natural de perda de peso, e não ao medicamento em si. Vale ressaltar que o Ozempic não é aprovado no Brasil para o tratamento da obesidade, sendo indicado apenas para o diabetes tipo 2.
Assim, a busca por uma beleza eterna pode trazer consigo alguns desafios inesperados, como a “face de Ozempic”, alertando as pessoas sobre os possíveis efeitos colaterais que podem surgir ao buscar o rejuvenescimento através de substâncias químicas.