Apesar dessa descoberta preocupante, a FDA e especialistas afirmam que não há risco para os consumidores, uma vez que o processo de pasteurização do leite inativa o vírus da gripe aviária. O geneticista Salmo Raskin explicou que a presença do genoma do vírus nas amostras não significa que o vírus esteja ativo, podendo se tratar apenas de vestígios do vírus morto.
No entanto, as autoridades americanas ainda estão realizando testes para confirmar se o vírus realmente está inativo no leite pasteurizado. Até o momento, nenhum estudo conclusivo foi apresentado sobre os efeitos da pasteurização do leite no vírus da gripe aviária.
Por outro lado, especialistas acreditam que o processo de pasteurização é eficaz para eliminar o vírus, visto que pesquisadores não encontraram vírus vivos em amostras de leite vendido no varejo. Isso sugere que a pasteurização pode estar matando o vírus da gripe aviária.
No entanto, a descoberta de vestígios do vírus em uma alta taxa de amostras de todo o país levanta preocupações sobre um possível surto mais extenso da gripe aviária em vacas leiteiras. Isso poderia representar um risco maior para os trabalhadores agrícolas, a indústria leiteira e a saúde pública em geral.
O desenvolvimento de uma vacina contra o H5N1, vírus da gripe aviária, já está em andamento, o que pode ser uma medida preventiva importante para lidar com possíveis surtos. Até o momento, autoridades americanas estão monitorando a situação de perto e tomando as medidas necessárias para evitar a propagação do vírus para humanos.