Segundo André Gracindo, analista técnico de Artes Cênicas do Sesc RJ, a ideia é destacar e celebrar a data junto à cidade do Rio de Janeiro e à sociedade antes da abertura oficial do festival. Este ano, em sua quarta edição, o evento terá uma programação diversificada com espetáculos criados e executados por artistas negros, selecionados por meio de um edital. A programação gratuita se estenderá até 31 de maio em diversas cidades, como Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis e Teresópolis, além da capital.
A abertura oficial do festival está marcada para terça-feira (30) no Sesc Tijuca, com a presença de artistas da programação, curadores convidados e do público em geral. Durante o evento, haverá uma homenagem a Mestre Manoel Dionísio, criador da Escola de Mestres-Salas, Porta-Bandeiras e Porta-Estandartes, que há 33 anos forma novos bailarinos e preserva os repertórios da dança e do carnaval. Além disso, será lançado o curta-metragem “Dionísio, um Mestre”, realizado por Carmen Luz.
Com mais de 60 atrações gratuitas e 200 atividades, o festival promete oferecer ao público uma ampla variedade de espetáculos de dança, shows, performances, debates e oficinas ao longo de um mês. A iniciativa busca reforçar o protagonismo dos artistas negros na cultura brasileira, explorando diferentes estilos e repertórios.
Além das apresentações de dança, o festival contará com uma programação paralela de música, filmes e outras atividades integradas. A mostra audiovisual oferecerá ao público mais de 65 sessões de filmes, incluindo documentários sobre figuras importantes da cultura negra no Brasil. O encerramento do evento está previsto para o dia 26 de maio no Viaduto de Madureira, região conhecida pela disseminação da cultura negra, com um evento que promete ser marcante.
Em sua quarta edição, o festival O Corpo Negro promete levar arte e cultura para diversas regiões do Rio de Janeiro, valorizando o talento e a diversidade dos artistas negros no cenário da dança. Com uma programação rica e variada, o evento promete emocionar e envolver o público, reforçando a importância da representatividade e do protagonismo negro na cultura brasileira.