Os jornalistas afirmaram que os profissionais americanos têm a responsabilidade de dizer a verdade ao poder e defender a integridade jornalística, denunciando as violações aos direitos humanos e jornalísticos que ocorrem em Gaza. Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), 97 repórteres foram assassinados desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, a maioria palestinos.
Além do boicote, uma coalizão contra a guerra está planejando uma manifestação próxima ao hotel Washington Hilton, onde o jantar será realizado. O grupo pacifista Code Pink pretende “fechar” o evento em protesto contra a administração Biden e os ataques a jornalistas palestinos.
A Associação de Correspondentes na Casa Branca se recusou a comentar sobre o pedido de boicote e a manifestação planejada. O jantar, que acontece anualmente desde 1920, ocorre em meio a um movimento de protesto contra a situação em Gaza que se espalha por universidades em todo o país.
As tensões entre Israel e Palestina têm sido motivo de preocupação internacional, e a presença do presidente Joe Biden no jantar da Associação de Correspondentes na Casa Branca certamente intensificará o debate sobre a liberdade de imprensa e os direitos humanos na região. A cobertura jornalística desse evento se torna relevante diante do contexto político e diplomático em que ele está inserido.