Pedido de boicote marca o jantar da Casa Branca em meio a protestos contra a violência a jornalistas palestinos.

No próximo sábado, dia 27, a tradicional festa da Associação de Correspondentes na Casa Branca terá um tom diferente. Isso porque mais de duas dezenas de jornalistas palestinos publicaram uma carta aberta pedindo o boicote do evento, que contará com a presença do presidente Joe Biden.

Os jornalistas afirmaram que os profissionais americanos têm a responsabilidade de dizer a verdade ao poder e defender a integridade jornalística, denunciando as violações aos direitos humanos e jornalísticos que ocorrem em Gaza. Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), 97 repórteres foram assassinados desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, a maioria palestinos.

Além do boicote, uma coalizão contra a guerra está planejando uma manifestação próxima ao hotel Washington Hilton, onde o jantar será realizado. O grupo pacifista Code Pink pretende “fechar” o evento em protesto contra a administração Biden e os ataques a jornalistas palestinos.

A Associação de Correspondentes na Casa Branca se recusou a comentar sobre o pedido de boicote e a manifestação planejada. O jantar, que acontece anualmente desde 1920, ocorre em meio a um movimento de protesto contra a situação em Gaza que se espalha por universidades em todo o país.

As tensões entre Israel e Palestina têm sido motivo de preocupação internacional, e a presença do presidente Joe Biden no jantar da Associação de Correspondentes na Casa Branca certamente intensificará o debate sobre a liberdade de imprensa e os direitos humanos na região. A cobertura jornalística desse evento se torna relevante diante do contexto político e diplomático em que ele está inserido.

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