Os sintomas do burnout incluem ausências no trabalho, irritabilidade, queda na produtividade, alterações de humor, ansiedade, depressão, entre outros. Por outro lado, o burn on se manifesta por meio de dores no pescoço, nas costas e na cabeça, bruxismo, perda da esperança e outros sinais.
Os psicólogos alemães Timo Schiele e Bert Te Wildt foram os responsáveis por cunhar o termo burn on, descrevendo-o como uma forma de exaustão crônica e depressiva. Segundo Schiele, os afetados por essa síndrome podem desenvolver doenças secundárias, como depressão, ansiedade e vícios, além de fenômenos psicossomáticos, como pressão alta.
A diferença entre o burnout e o burn on está na forma como essas síndromes afetam a vida profissional e pessoal dos indivíduos. Enquanto os pacientes com burnout costumam tirar licença médica do trabalho, aqueles com burn on tendem a seguir em frente, apesar de estarem constantemente à beira do colapso.
Para lidar com o burn on, é essencial reconhecer o problema e buscar ajuda médica. Reduzir o ritmo de trabalho e adotar técnicas de relaxamento também são estratégias importantes para lidar com essa condição. A conscientização sobre o burn on e a busca por tratamento adequado podem ajudar a prevenir possíveis consequências negativas para a saúde física e mental dos indivíduos afetados.