De acordo com o CFMV, garantir a segurança e o bem-estar dos animais, passageiros e profissionais da aviação civil e terrestre é uma questão de extrema importância. O transporte de animais, sejam domésticos ou selvagens, requer cuidados específicos para garantir que seja realizado de forma segura e responsável, respeitando suas necessidades fisiológicas e comportamentais. A falta de regulamentação adequada pode acarretar riscos para a saúde tanto dos animais quanto das pessoas envolvidas no transporte.
O Conselho ressalta a importância de uma regulamentação clara e abrangente, levando em consideração as particularidades de cada espécie e raça animal, os riscos envolvidos e as medidas preventivas necessárias, como a participação de médicos-veterinários no processo de transporte. Além disso, enfatiza a necessidade de debates e colaborações entre diversas autoridades, como os Ministérios dos Portos e Aeroportos, da Agricultura e Pecuária, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, da Saúde, a Agência Nacional de Aviação Civil e a Polícia Federal.
O caso de Joca, que deveria ter sido transportado para Sinop (MT) em um voo de 2h30, mas teve seu destino alterado resultando em cerca de 8 horas dentro de voos, evidenciou a urgência de regulamentação. Para quem deseja viajar com seu animal de estimação, o CFMV alerta sobre a importância de obter um atestado de sanidade emitido exclusivamente por um médico-veterinário, com avaliação clínica prévia do animal, vacinação em dia e ausência de parasitas.
Além disso, o suporte de médicos-veterinários em estações rodoviárias e terminais de embarque e desembarque poderia assegurar um suporte imediato aos animais, garantindo um transporte seguro e responsável. Viajar pode ser estressante para os pets, sendo necessário, em alguns casos, o uso de medicação adequada. A presença de profissionais qualificados durante o transporte pode garantir o conforto e segurança dos animais, evitando tragédias como a de Joca.