Os protestos tiveram início na Universidade de Columbia, em Nova York, e se espalharam por diversos campi americanos, abrangendo desde a Califórnia à Nova Inglaterra e até o sul do país. Os episódios de detenção em massa e o uso de gás lacrimogêneo e pistolas ‘taser’ para dispersar os manifestantes chamaram a atenção das autoridades e da imprensa.
A Universidade Northeastern informou que os estudantes que apresentaram identificação da instituição foram liberados, enquanto os que não comprovaram o vínculo foram detidos. Já na ASU, a maioria dos detidos não eram estudantes ou membros do pessoal da universidade, e serão acusados de intrusão ilegal.
Em meio aos protestos, surgiram denúncias de que o movimento estudantil pró-palestino teria sido infiltrado por organizadores profissionais sem ligação com as instituições de ensino. A Universidade de Boston ressaltou que os estudantes detidos no campus enfrentarão procedimentos disciplinares, mas não medidas jurídicas.
Esses protestos refletem a escalada do conflito entre Israel e Palestina, que já resultou em inúmeras mortes e reféns no território de Gaza. O movimento estudantil pró-palestino ganha força nos Estados Unidos, mobilizando jovens em defesa dos direitos humanos e contra a violência na região.
A repercussão desses protestos e detenções evidencia a polarização e tensão existentes em relação ao conflito no Oriente Médio, despertando debates acalorados e chamando a atenção da opinião pública e das autoridades locais. A disseminação do movimento estudantil pró-palestino reflete a solidariedade e engajamento da juventude americana em questões internacionais de grande repercussão.