Criado durante o primeiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva, o Samu é considerado fundamental para a universalização do cuidado e respeito à vida. A meta do governo atual é garantir que o Samu atenda a 100% da população até 2026, uma medida ambiciosa que visa ampliar o acesso dos cidadãos a esse serviço de emergência.
O custeio das operações do Samu é dividido entre municípios, estados e a União. Além disso, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê um investimento de R$ 31,5 bilhões até 2026 na área da saúde, destinando verbas para a ampliação da cobertura do Samu, construção de novas unidades básicas de saúde, maternidades, entre outros equipamentos públicos.
A renovação da frota de ambulâncias do Samu em diversos municípios e o aumento do custeio em 30% no último ano são medidas que visam melhorar a qualidade e a eficiência do serviço. Com a chegada de 537 novas ambulâncias e 14 novas Centrais de Atendimento, a expectativa é que a cobertura do Samu alcance os 90%.
Apesar dos desafios, como apontados por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que destacaram desigualdades na oferta do serviço em nível nacional, o Samu continua sendo bem avaliado pela população. Estudos indicam altos índices de satisfação com o atendimento e a estrutura do serviço, demonstrando sua importância para a saúde pública.
Com esforços e investimentos contínuos, espera-se que o Samu continue desempenhando um papel fundamental no cuidado e na preservação da vida dos brasileiros, alcançando cada vez mais pessoas em situações de emergência.