Durante entrevistas à imprensa, Milei reiterou que nunca teve a intenção de fechar ou desfinanciar as universidades públicas, refutando as acusações de seus opositores. Ele criticou a falta de auditorias nas instituições de ensino e defendeu a necessidade de transparência nos gastos públicos.
As declarações de Milei vêm após uma grande marcha nacional em defesa das universidades públicas, que reivindicavam mais recursos financeiros para o setor. O governo, em resposta às demandas, prometeu aumentar os gastos de funcionamento das universidades e destinar uma quantia extra para os hospitais universitários.
No entanto, Milei afirmou que a marcha foi realizada apesar do repasse de fundos e acusou a oposição de promover um clima de medo. Ele ainda denunciou a participação de “atores contratados” para testemunhar contra o governo e minimizou a presença de eleitores que o apoiaram nas últimas eleições.
O presidente argentino expressou otimismo em relação ao futuro do país, apesar das medidas de ajuste impopulares adotadas por seu governo. Ele prometeu uma mudança de rumo na política econômica após anos de governos populistas e se mostrou confiante na recuperação da Argentina.
Milei encerrou suas declarações prevendo uma redução da inflação nos próximos meses e reafirmando seu compromisso com as universidades públicas e a transparência nos gastos governamentais. A situação política e econômica da Argentina continua gerando debates acalorados e polarização entre diferentes setores da sociedade.
