Protesto pacífico no Aeroporto do Recife pede justiça pela morte de cachorro Joca, vítima de falha durante transporte aéreo.

Neste domingo (28), o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre foi palco de um protesto pacífico que reuniu grupos de tutores de animais em memória do cachorro Joca, de cinco anos, que morreu durante o transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia Gol, no último dia 22 de abril.

Cerca de 100 pessoas e 50 cães, a maioria da raça Golden Retriever, se reuniram no setor de check-in da Gol para pedir justiça pela morte de Joca e reivindicar melhorias no transporte aéreo de animais. A mobilização foi liderada por Cinthya Andrade, idealizadora do Movimento Justiça por Joca, que destacou a necessidade de adequação da legislação aérea sobre o transporte de carga viva, como forma de garantir o tratamento digno aos animais.

Entre as reivindicações dos manifestantes está a criação da Lei Joca, que prevê punições mais severas às empresas aéreas e rodoviárias em casos de incidentes durante o transporte de animais. Cinthya ressaltou a importância de tratar os animais como membros das famílias e não apenas como bagagens.

No protesto, os tutores denunciaram a falta de cuidados no transporte de animais, especialmente quando são despachados no porão das aeronaves, onde ficam sujeitos a condições desfavoráveis de temperatura e pressurização. A mobilização no Recife se somou a protestos semelhantes em diversos estados brasileiros, em defesa dos direitos dos animais.

O caso de Joca gerou comoção e indignação, levando a Gol a suspender temporariamente o transporte de cães e gatos no porão das aeronaves. A morte do cachorro reforçou a necessidade de garantir a segurança e o bem-estar dos animais durante viagens, evidenciando a importância de uma legislação mais rigorosa e de ações concretas por parte das empresas do setor.

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