As reivindicações dos estudantes vão desde a exigência de um cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas até apelos para que as universidades cessem seus investimentos em empresas israelenses ligadas às Forças Armadas do país, bem como o fim do apoio militar dos EUA a Israel. Essas demandas refletem a preocupação e solidariedade dos estudantes em relação à crise na Palestina.
Os protestos ganharam ainda mais força após a prisão em massa de mais de 100 pessoas no campus da Universidade de Columbia, há mais de uma semana, gerando revolta e mobilização em outros locais. A resposta da polícia e as prisões continuaram em diversos campi, demonstrando a determinação dos manifestantes em continuar lutando por seus ideais.
Em meio às manifestações, destaca-se a voz de Jill Stein, candidata à Presidência pelo Partido Verde em 2024, que foi presa durante os protestos na Universidade de Washington, em St. Louis. Stein denunciou a ação da polícia, afirmando que estão transformando manifestações pacíficas em distúrbios, classificando o ocorrido como vergonhoso.
Enquanto isso, novas manifestações estavam programadas para acontecer em diferentes universidades, com grupos a favor e contra os acampamentos pró-Palestina se mobilizando. O Centro Harriet Tubman para Justiça Social manifestou apoio aos estudantes, reconhecendo o direito de protestar. Por outro lado, o grupo Stand With Us planejava um ato em apoio aos estudantes judeus, visando combater o ódio e o antissemitismo.
Diante desse cenário tenso e polarizado, a luta dos estudantes em defesa da Palestina continua a ganhar força e visibilidade, demonstrando a importância do engajamento político e social no contexto internacional.