Sprays nasais viciantes: O que você precisa saber para não cair nessa armadilha durante o outono e as alergias

Com a chegada do outono e o aumento das alergias e síndromes respiratórias, muitas pessoas têm recorrido aos sprays nasais para aliviar a congestão nasal e conseguir respirar melhor. No entanto, surge a dúvida: esses sprays podem se tornar viciantes? E como é possível parar de usá-los?

Segundo especialistas, cerca de 9% das pessoas que buscam ajuda médica apresentam rinite medicamentosa, que é conhecida como “congestão de rebote”. Ou seja, após o uso dos sprays nasais, os seios da face ficam ainda mais congestionados do que antes. Embora a dependência física não seja considerada um vício, algumas pessoas podem sentir dificuldade para respirar sem o uso desses sprays devido à alta frequência de uso.

Os sprays a serem observados são os descongestionantes nasais, que contêm substâncias como oximetazolina (Afrin, Sinex) e fenilefrina (Neo-Sinefrina). Esses medicamentos restringem temporariamente o fluxo sanguíneo nasal, proporcionando alívio imediato, mas podem causar congestão rebote se utilizados em excesso.

Para evitar essa dependência, os especialistas recomendam o uso moderado desses sprays, seguindo a orientação da bula e limitando as aplicações a duas vezes por dia, por até três dias. Além disso, é aconselhável utilizar alternativas como sprays de esteróides (como mometasona e fluticasona), sprays anti-histamínicos (como azelastina) e sprays salinos, que não apresentam o risco de dependência.

Em casos de dependência dos sprays descongestionantes, é recomendável procurar ajuda médica para um tratamento adequado. O uso prolongado desses medicamentos pode causar danos ao septo nasal, sendo necessário o acompanhamento de um profissional de saúde para interromper o uso gradualmente e evitar complicações.

Portanto, é importante estar atento aos sintomas e seguir as recomendações dos especialistas para um uso seguro e eficaz dos sprays nasais, garantindo uma melhor qualidade de vida e saúde respiratória. Sempre consulte um médico antes de iniciar qualquer tratamento por conta própria.

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