A agilidade na comunicação é crucial para evitar surtos futuros de febre amarela no país e para garantir que ações de resposta sejam prontamente tomadas, se necessário. A pasta ressaltou que a vacinação é uma forma eficaz de prevenção contra a doença, e que a vacina está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as faixas etárias.
Nos últimos seis meses, o Brasil registrou quatro casos de febre amarela, sendo um em Roraima, um no Amazonas e dois em São Paulo, resultando em três óbitos. Os casos mais recentes foram identificados em um homem de 50 anos, residente na região entre Águas de Lindóia e Monte Sião, que faleceu; e em outro de 28 anos, na cidade de Serra Grande, que se recuperou.
Embora a febre amarela seja classificada como endêmica apenas na região amazônica, o vírus tem reaparecido em outras áreas de tempos em tempos. A maioria dos casos ocorre entre dezembro e maio, quando as condições climáticas favorecem a transmissão.
O Ministério da Saúde recomendou que equipes de vigilância e imunização intensifiquem suas ações nas áreas afetadas, notifiquem casos de adoecimento ou morte de macacos, e estejam atentas a sintomas de febre em pessoas não vacinadas. Além disso, o órgão disponibilizou 150 mil doses extras da vacina contra febre amarela para o estado de São Paulo e ofereceu suporte às investigações epidemiológicas dos casos.
Por fim, o Ministério da Saúde orientou a busca ativa de pessoas não vacinadas nas regiões com casos de febre amarela e recomendou o acesso livre à vacina nas unidades de saúde, sem necessidade de agendamento prévio. A atuação preventiva é fundamental para conter a disseminação da doença e proteger a população vulnerável.