A neurite óptica é caracterizada pela inflamação do nervo óptico, que é responsável por conectar os olhos ao cérebro. Essa condição é mais comum em adultos entre 20 e 40 anos. De acordo com o site do Manual MSD, a maioria dos casos de neurite óptica está associada a doenças desmielinizantes, como a esclerose múltipla. Além disso, outros problemas de saúde também podem desencadear essa inflamação.
Os principais sintomas da neurite óptica incluem dor ocular leve, perda parcial ou total da visão, sendo que esses sintomas normalmente afetam apenas um dos olhos. O diagnóstico da neurite óptica é realizado por meio de exames clínicos e de ressonância magnética do cérebro e das órbitas. O tratamento geralmente envolve o uso de corticoides, especialmente se há suspeita de esclerose múltipla.
Por outro lado, a NMOSD é uma condição que pode causar neurite óptica aguda, por vezes bilateral, juntamente com a desmielinização da medula espinal cervical ou torácica. Embora anteriormente fosse considerada uma variante da esclerose múltipla, a NMOSD é agora reconhecida como uma doença distinta. Seus sintomas são semelhantes aos da esclerose múltipla, mas normalmente afetam os olhos e a medula espinhal, enquanto a EM também impacta o cérebro.
Portanto, a conscientização sobre essas condições é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Felipe Simas serve como exemplo ao compartilhar sua experiência e alertar sobre a importância do cuidado com a saúde ocular e neurológica.