Além disso, a agência de classificação de risco observa que a Boeing está em negociações para adquirir a fornecedora Spirit AeroSystems, o que pode resultar em métricas financeiras mais fracas, mas ainda dentro da tolerância para o rating. A Moody’s também avaliou os bonds, atribuindo um rating Baa3, enfatizando que o perfil de negócio da Boeing ainda é forte, apesar dos desafios enfrentados no setor de aviação comercial.
Enquanto as especulações sobre as emissões eram discutidas, as ações da Boeing registravam um avanço de 3,01% na Bolsa de Nova York. A empresa tem sido alvo de múltiplas manchetes negativas desde o início do ano, com destaque para incidentes como a explosão de uma porta de emergência durante um voo da Alaska Airlines em janeiro. Em março, o CEO da Boeing, Dave Calhoun, anunciou sua renúncia ao cargo até o final do ano, abrindo espaço para a renovação do Conselho de Administração.
Diante desse cenário desafiador, a empresa busca fortalecer sua posição financeira e assegurar sua continuidade no mercado de aviação. As emissões de bonds são uma estratégia para enfrentar os obstáculos atuais e garantir a sustentabilidade dos negócios da Boeing. É importante acompanhar de perto os desdobramentos desse processo e suas consequências para o futuro da empresa no cenário da aviação global.