O motorista do Porsche enfrenta acusações de homicídio doloso qualificado, com uma pena de reclusão que pode variar entre 12 e 30 anos, além de lesão corporal gravíssima, o que poderá aumentar a pena total em até um sexto.
No decorrer da semana passada, a conclusão do inquérito policial resultou na solicitação de prisão preventiva do empresário, que foi indiciado por homicídio por dolo eventual, lesão corporal e fuga do local do acidente. A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, também foi indiciada por fuga do local da colisão. A promotora Monique Ratton se manifestou a favor da decretação da prisão preventiva para evitar influências do denunciado sobre as testemunhas, conforme consta na denúncia encaminhada para a Justiça.
O acidente ocorreu no dia 31 de março, na Avenida Salim Farah Maluf, zona leste de São Paulo, após o carro em alta velocidade colidir com o Reanult Sandero dirigido por Ornaldo. Investigação aponta que Fernando estava com Marcus Vinícius e as namoradas dos jovens em locais onde teriam ingerido bebida alcoólica.
De acordo com o Ministério Público, o empresário não realizou o teste de bafômetro no momento do acidente, pois sua mãe compareceu ao local e o retirou alegando que o levaria ao hospital. Fernando se apresentou às autoridades somente 36 horas após a colisão. A promotora do caso enfatizou que o motorista do Porsche assumiu o risco ao dirigir sob influência de álcool e em alta velocidade.
