O Agente do Equador apresentou a denúncia formalmente na CIJ, alegando que o México violou uma série de obrigações internacionais desde que o ex-vice-presidente buscou proteção na embaixada mexicana. Os conflitos entre os dois países ganharam destaque após forças policiais equatorianas invadirem a embaixada mexicana em Quito para prender Glas, que estava sob asilo concedido pelo México.
A invasão da legação mexicana foi denunciada pelo governo mexicano como uma violação da Convenção de Viena, enquanto Quito defendeu a ação como necessária devido às acusações de corrupção contra Glas. O ex-vice-presidente equatoriano foi condenado por desvio de verba pública em 2020, juntamente com o ex-presidente Rafael Correa.
A denúncia do Equador inclui o pedido para que o México seja declarado como descumprindo suas obrigações internacionais ao conceder asilo a uma pessoa sendo processada ou condenada por crimes comuns. Além disso, o Equador reclama das declarações do presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, que questionaram a legitimidade das eleições no Equador em 2023.
A CIJ planeja ouvir os argumentos dos dois países sobre esse incidente que tensionou as relações entre Equador e México. O caso segue em desenvolvimento, com desdobramentos que ainda podem impactar as relações diplomáticas entre as nações envolvidas.
