De acordo com informações do Ministério da Saúde, nos últimos seis meses, foram registrados quatro casos de febre amarela no país, sendo um em Roraima, um no Amazonas e dois em São Paulo, resultando em três óbitos. Os casos mais recentes incluíram o falecimento de um homem de 50 anos, residente entre Águas de Lindóia e Monte Sião, na divisa de São Paulo e Minas Gerais, e um homem de 28 anos no município de Serra Grande, que já se encontra recuperado.
A temporada de surtos da febre amarela costuma ocorrer entre dezembro e maio, sendo desencadeada por condições favoráveis para a transmissão, como altas temperaturas e baixa cobertura vacinal. Por isso, o Ministério da Saúde recomendou que as equipes de vigilância e imunização intensifiquem as ações nas áreas afetadas, ampliando para os municípios vizinhos e notificando a ocorrência de adoecimento ou morte de macacos.
Além disso, a preocupação com uma nova onda de transmissão se intensificou, uma vez que o principal vetor da doença é o Aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor da dengue. O Ministério da Saúde disponibilizou 150 mil doses extras da vacina contra a febre amarela para São Paulo e recomendou o acesso livre à vacinação nas unidades de saúde, sem necessidade de agendamento prévio.
Em relação aos sintomas da febre amarela, o Ministério da Saúde alertou para febre de início súbito, calafrios, dores no corpo, enjoo, vômito e fraqueza. Cerca de 15% dos casos evoluem para quadros mais graves, por isso é fundamental buscar ajuda médica assim que surgirem os primeiros sinais da doença. O tratamento é apenas sintomático, sendo a vacinação a principal medida de prevenção.
Dessa forma, é essencial que a população esteja atenta à importância da vacinação contra a febre amarela, visando manter a cobertura vacinal adequada e evitar novas mortes decorrentes da doença. A prevenção e o combate ativo são fundamentais para controlar a disseminação do vírus e proteger a saúde da população.