Ministro da Fazenda alerta para risco de nova reforma da Previdência em três anos após suspensão da desoneração da folha de pagamento

A manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e a desoneração para pequenos municípios estão gerando preocupações em relação ao futuro da Previdência Social. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alertou para o risco de uma nova reforma da Previdência em três anos, caso não sejam encontradas soluções para garantir receitas suficientes. Ele destacou a importância de acordos para evitar prejuízos à Previdência, considerando o placar de 5 a 0 no Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento que suspendeu a desoneração.

Haddad ressaltou a necessidade de diálogo e cooperação entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para resolver o impasse. Apesar das críticas recentes do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao governo, o ministro se mostrou confiante em alcançar um acordo. Ele enfatizou a importância do diálogo com o Congresso e o Judiciário, reconhecendo o papel de aliado de Pacheco.

Em relação às recentes declarações do ministro sobre a busca pelo equilíbrio nas contas públicas, Haddad reiterou a importância de um pacto entre os poderes para garantir uma gestão responsável do orçamento. Ele enfatizou a necessidade de respeitar a lei fiscal e de encontrar um consenso para superar os desafios econômicos.

O impacto da desoneração da folha de pagamento e da ajuda aos pequenos municípios na arrecadação da Previdência é significativo, chegando a bilhões de reais por ano. Diante da suspensão da desoneração pelo STF, o governo busca alternativas e negociações para encontrar um meio-termo que atenda às demandas dos setores envolvidos.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também participou das negociações e destacou a importância de manter o diálogo com os representantes dos municípios. A busca por soluções que equilibrem as necessidades dos diferentes setores econômicos e das prefeituras é essencial para garantir a sustentabilidade da Previdência Social e a saúde financeira do país.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo