A decisão pela liberdade provisória veio após solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), conforme informou o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O modelo acusatório vigente no ordenamento jurídico brasileiro determina que o juízo não pode decretar prisão ou medida cautelar sem requerimento do Ministério Público ou da autoridade policial.
O caso ocorreu na Ala Vermelha do HR, onde um paciente internado na emergência geral furtou a arma de um vigilante durante a troca de guarda da equipe de segurança privada e atirou no profissional, que veio a óbito no local. Em seguida, o paciente tentou fugir, mas houve uma troca de tiros resultando na morte dele e do vigilante Nivaldo Bezerra da Silva, que estava prestes a se aposentar.
A investigação está sendo conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que busca esclarecer a motivação do crime. A família de Nivaldo esteve no hospital para se despedir e o Sindesv, Sindicato de Vigilantes de Pernambuco, prestou solidariedade aos familiares, ressaltando a insegurança na profissão de vigilante.
Ainda não há informações sobre o paciente que morreu acompanhado na unidade. O corpo do vigilante será encaminhado para Instituto de Medicina Legal (IML). A polícia segue investigando o caso para elucidar todos os detalhes e motivações por trás deste trágico incidente.
