É importante ressaltar que houve uma desaceleração dos casos em relação à semana anterior, com cerca de 1.000 casos prováveis a menos. No entanto, o número total de casos representa um aumento significativo de 601,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Dentre os casos confirmados, 44 foram classificados como graves, resultando em 2 óbitos confirmados.
Além disso, a investigação epidemiológica descartou 15 óbitos por arboviroses e está investigando outros 31 casos. O processo de investigação é complexo e envolve a equipe de Vigilância Epidemiológica do município de residência do óbito, seguido por uma avaliação criteriosa por um comitê técnico de discussão de óbito.
O boletim também revela a distribuição dos casos de dengue nos municípios pernambucanos, com 61 cidades apresentando baixa incidência, 64 com incidência média e 59 com alta incidência da doença. Nas Gerências Regionais de Saúde, cinco estão classificadas com alta incidência e sete com média incidência.
Além da dengue, o boletim destaca a situação da Chikungunya, que registrou 3.646 casos prováveis e 391 casos confirmados, e da Zika, que atualmente contabiliza 431 casos prováveis, sem confirmações.
Diante desses números, é fundamental que a população esteja atenta às medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor dessas arboviroses. A conscientização e ações efetivas são essenciais para controlar a propagação dessas doenças e proteger a saúde da população pernambucana.
