Conflito em Gaza afeta resultados do McDonald’s no primeiro trimestre e empresa projeta impacto negativo contínuo até fim da guerra.

A famosa rede de fast-food McDonald’s divulgou, nesta terça-feira (30), que seus resultados continuam sendo prejudicados no primeiro trimestre devido ao conflito em Gaza. Isso se deve aos pedidos de boicote contra a empresa, que estão afetando consideravelmente suas operações.

De acordo com um comunicado emitido pela empresa, o faturamento e os resultados do grupo estão sendo impactados negativamente pela guerra no Oriente Médio. Os diretores da empresa afirmaram em uma áudioconferência com analistas que não preveem uma melhora significativa nesse cenário até que a guerra chegue ao fim.

O McDonald’s enfrentou críticas após sua franquia em Israel decidir oferecer comida de graça ao Exército israelense em novembro do ano passado. Como resultado, a empresa anunciou a aquisição do grupo Alonyal, proprietário de 225 restaurantes em regime de franquia em Israel, que gerenciava os estabelecimentos da rede há mais de três décadas.

Além disso, a rede também apontou que o impacto do boicote está sendo sentido em países majoritariamente muçulmanos, como Malásia e Indonésia, bem como em nações com grande população muçulmana, como a França.

Apesar desses desafios, a receita do grupo registrou um aumento de 5% no primeiro trimestre, alcançando US$ 6,17 bilhões. O lucro líquido também teve um crescimento de 9%, chegando a US$ 1,93 bilhão. Para os próximos anos, o grupo planeja investir entre 2,5 e 2,7 bilhões de dólares, incluindo a abertura de mais de 2.100 novos restaurantes, a maioria fora dos Estados Unidos.

Mesmo com os obstáculos provocados pelo conflito em Gaza, o McDonald’s segue otimista em relação ao futuro e continua buscando formas de expandir sua presença global no mercado de fast-food.

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