Os nove membros do conselho presidencial de transição, que representam os principais partidos políticos, a sociedade civil e o setor privado, prestaram juramento na semana passada e agora assumem seus cargos com a missão de restabelecer a ordem em um país marcado pela violência das gangues. Com sete membros com direito a voto e dois observadores, o conselho terá a responsabilidade de liderar o Haiti em um momento crítico de sua história.
Leblanc, membro do Coletivo de Partidos Políticos de 30 de janeiro, aliança que se opõe ao ex-primeiro-ministro Ariel Henry, assume a posição em meio a uma onda de violência que tomou conta do país desde o final de fevereiro. Gangues poderosas têm atacado delegacias, prisões, repartições públicas e o aeroporto de Porto Príncipe em uma luta contra Henry, que renunciou na semana passada sob pressão internacional.
A renúncia de Henry abriu espaço para a transição de poder e a formação deste novo conselho, que busca estabelecer uma governança estável e segura para o Haiti. Com o compromisso de unir forças e trabalhar em prol da reconstrução nacional, espera-se que Leblanc e os demais membros do conselho enfrentem os desafios que se apresentam e conduzam o país para um futuro mais próspero e pacífico.