A Promotoria argumentou que a prisão era necessária para evitar a influência do denunciado sobre as testemunhas, alegando que ele já havia adotado tais condutas durante as investigações. No entanto, a Justiça não viu tal risco e optou por manter o empresário em liberdade. Os advogados de defesa, Jonas Marzagão e Elizeu Soares de Camargo Neto, afirmaram que irão analisar a denúncia antes de se manifestarem.
Segundo a denúncia do Ministério Público de São Paulo, Sastre teria ingerido álcool em dois estabelecimentos antes de assumir o volante, mesmo sendo dissuadido por sua namorada e amigos. A acusação aponta que o empresário estava dirigindo a 150 km/h na avenida da zona leste da cidade. O acidente resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, e deixou o amigo de Fernando, que estava no banco do carona, em estado grave na UTI por dez dias.
O caso continua a ser acompanhado de perto, com a defesa confiando na Justiça para esclarecer os fatos. Enquanto isso, a acusação segue seu curso, trazendo à tona questões de segurança no trânsito e responsabilidade dos motoristas. A sociedade aguarda por justiça e respostas diante de mais uma tragédia nas vias da cidade de São Paulo.